Alterações climáticas, violências e ceticismos: entre a serenidade e o apocalipse

View access
Public
Alias
alteracoes-climaticas-violencias-e-ceticismos-entre-a-serenidade-e-o-apocalipse
Captcha
captcha
Category (main)
Created by alias
Disable comments
disable_comments
Displaying parameters
display_params
ID
821
Version information
item_screen
JImages
jimages
JUrls
jurls
Language
todos
Language associations
lang_assocs
Layout parameters
layout_params
Layout selection
layout_selection
META data
{"robots":null,"xreference":"","author":"","rights":""}
Notify owner
notify_owner
Notify subscibers
notify_subscribers
Permissions
perms
Publish down (date)
0000-00-00 00:00:00
Publish up (date)
2023-10-03 08:28:42
SEO configuration
seoconf
Timezone info
timezone_info
Versions
versions
Publish changes
vstate

anpromis 1140x570Fonte: Observador

A carga emocional do discurso apocalíptico e as acções violentas dos que se manifestam pelo clima acaba por alimentar o ceticismo. Um ensaio de Miguel Miranda, ex-presidente do IPMA.

Multiplicam-se os sinais de radicalização social no que diz respeito ao clima. Alguns jovens partem do pressuposto de que a mudança climática é inexorável, e consideram que qualquer hesitação se traduz em tempo perdido e terá custos futuros desproporcionados e trágicos. A carga emocional traduz-se num discurso apocalíptico com visibilidade mediática, por vezes acompanhado por ações de alguma violência. Este sentido de urgência não é socialmente consensual, alimenta indiretamente o ceticismo, e urge reencontrar um novo acordo que nos permita ultrapassar com sucesso as grandes transformações que se aproximam.

Existe base científica que suporte o discurso apocalíptico? Donde provém a evidência que temos da mudança climática, dos mecanismos que a alimentam e da sua inexorabilidade? A base científica da relação entre a concentração de CO2 e a temperatura da atmosfera tem mais de cento e vinte anos, mas esse efeito não foi percetível ao longo de quase todo o século XX, confundindo-se com a variabilidade natural do clima. A evidência começou a ser construída a partir de três fontes: as projeções de modelos numéricos do clima, as paleotemperaturas reconstruídas a partir de registos geológicos ou biológicos, e o registo instrumental da temperatura do ar na superfície, em terra e no mar.

Continue a ler a noticia no site de origem