A infelicidade da agricultura e o populismo ruralista

View access
Public
Alias
a-infelicidade-da-agricultura-e-o-populismo-ruralista
Captcha
captcha
Category (main)
Created by alias
Disable comments
disable_comments
Displaying parameters
display_params
ID
793
Version information
item_screen
JImages
jimages
JUrls
jurls
Language
todos
Language associations
lang_assocs
Layout parameters
layout_params
Layout selection
layout_selection
META data
{"robots":null,"xreference":"","author":"","rights":""}
Notify owner
notify_owner
Notify subscibers
notify_subscribers
Permissions
perms
Publish down (date)
0000-00-00 00:00:00
Publish up (date)
2023-09-21 07:28:42
SEO configuration
seoconf
Timezone info
timezone_info
Versions
versions
Publish changes
vstate

anpromis 1140x570Fonte: Expresso

Michel Serres, o sábio e presciente autor de O Contrato Natural, não hesitou em escrever que “o maior acontecimento do século XX é incontestavelmente o desaparecimento da agricultura como atividade principal da vida humana”. Para Serres, o fim do Neolítico só acontece verdadeiramente em meados do século passado, já que, no mundo Ocidental, a percentagem de pessoas que vivia da agricultura e atividades conexas passou de 60%, em 1900, para os atuais 5%. Alguns daqueles que nasceram antes de 1980, e que, como é o meu caso, ainda viram lavrar a terra com o arado de pau inventado pelos sumérios, compreendem bem esse juízo ousado. Mas é dessa pequena percentagem de pessoas que dependemos todos para nos alimentarmos – como ficou patente na crise cerealífera originada pelo criminoso bloqueio russo às exportações ucranianas. Como é deles que dependemos para reter pessoas nas vastas áreas que, uma vez despovoadas, se tornariam ingeríveis. As explorações agrícolas dos 27 utilizam 40% da superfície total da UE e representam 50% de toda a água utilizada.

Continue a ler a noticia no site de origem